terça-feira, 30 de abril de 2013
FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ REALIZAM PALESTRA SOBRE PRISE E PROSEL PARA OS ESTUDANTES DA EEEM IRMÃ AGNES VINCQUIER.
Hoje, dia 30 de abril, foi um dia especial para a comunidade escolar de Ipixuna do Pará. Pela primeira vez foi realizada uma palestra por funcionários da UEPA PA sobre o processos seletivos dessa instituição de ensino. O evento ocorreu às 15h00min no Ginásio de Esporte Esmeraldo Pena e contou com a participação de educadores e educandos da Escola Estadual de Ensino Médio de Ipixuna do Pará. O principal objetivo do seminário é o de incentivar os estudantes de nosso município a continuarem os seus estudos, por meio do acesso ao ensino superior.
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| Estudantes da EEEM participam de palestra sobre PRISE e PROSEL. |
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| Técnica pedagógica da escola EEEM, Claudecy do Amaral, foi a grande responsável pela realização da palestra. |
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| Professor da UEPA explica aos alunos o que é o PRISE e o PROSEL |
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| Socorro Maria Diogo de Sousa ao centro. |
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Estudantes da EEEM Irmã Agnes Vincquier participam da etapa de seleção dos textos que irão concorrer no concurso de redação promovido pela SEDUC PA e Sindicato das Indústrias de Mineração do Estado do Pará.
Desde já os funcionários da escola e alunos estão de parabéns, pois a referida instituição de ensino contou com uma participação expressiva de estudantes da escola sede e anexa, em todos os turnos. Boa sorte para todos!
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Margaret Thatcher, entre a adoração e o ódio
Principal figura política britânica da década de 1980, a morte de Margaret Thatcher provoca o debate sobre as consequências do neoliberalismo.

Cartaz mescla David Cameron e Thatcher, atual e ex-primeiro-ministro respectivamente, mantendo viva a memória nos cortes de direitos trabalhistas.*
A morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, no dia 08 de abril de 2013, despertou uma antiga polêmica em torno da principal figura política da Grã-Bretanha da década de 1980. Odiada pelos trabalhadores e adorada pelos capitalistas, a morte de Thatcher resultou tanto em homenagens na porta de sua casa como em comemorações pelo seu falecimento.
O legado político e econômico de Margaret Thatcher talvez possa ser utilizado nos próximos vestibulares para testar os conhecimentos dos vestibulandos sobre as mudanças ocorridas no mundo nas últimas três décadas.
Para auxiliar no entendimento desse legado político e econômico, que ficou conhecido também como Thatcherismo, pode-se começar pela posição de mineiros ingleses que participaram de greves no início da década de 1980, nos primeiros anos do mandato da ex-primeira-ministra, a primeira mulher a ocupar este posto.
Quando foi lançado o filme “A Dama de Ferro”, em 2012, o jornal francêsLibération fez algumas entrevistas com operários que trabalhavam nas minas em 1980. Um deles disse: “Quando ela morrer, nós faremos a festa!” E foi o que se viu em alguns locais da Grã-Bretanha, principalmente no bairro de Brixton, em Londres. Faixas em que estava escrito “A bruxa está morta” dá uma dimensão do ódio nutrido por parte da população em relação à Margaret Thatcher.
O motivo talvez seja encontrado no fato de Thatcher ter enfrentado durante as greves o poder dos sindicatos dos trabalhadores à época, negando-se a negociar as reivindicações apresentadas e reprimindo violentamente os trabalhadores. Os mais de 100 mil trabalhadores que paralisaram as atividades durante um ano, em 1984, lutavam contra o fechamento das minas e o desemprego subsequente, mas não conseguiram que suas reivindicações fossem atendidas e viram o desemprego aumentar na Grã-Bretanha durante a década de 1980.
Na relação com o grupo separatista republicano da Irlanda do Norte, o IRA, a ação de Margaret Thatcher também foi dura. Ela não se sensibilizou com uma greve de fome de 66 dias realizada por prisioneiros em Maze, o que ocasionou a morte de 10 pessoas. Em consequência a essa indiferença, a ex-primeira-ministra sofreu um atentado à bomba, em 1984, no Grand Hotel, em Londres, durante uma reunião do Partido Conservador, do qual era a principal liderança.
Nas relações internacionais, a ação do governo de Thatcher na Guerra das Malvinas, expulsando as tropas argentinas da ilha – em que foram utilizadas bases militares no Chile, oferecidas pelo seu aliado Augusto Pinochet –, criou uma grande indisposição com os ditadores argentinos. A vitória britânica na guerra até hoje se faz sentir nas relações entre os dois países, a ponto de a presidente argentina Cristina Kirchner não ter sido convidada a participar do funeral de Thatcher.
Porém, há ações que a fazem ser homenageada pelas principais lideranças políticas e econômicas do mundo atual. A revista britânica The Economist afirmou que o mundo precisa agora é de mais Thatcherismo, e não de menos. E isto pelo fato de Margaret Thatcher ter sido uma das pioneiras na adoção das políticas neoliberais, que posteriormente boa parte dos países utilizaria como receituário para superar a crise econômica enfrentada pelo capitalismo ocidental a partir de 1974.
Talvez este aspecto seja importante ao vestibulando ter conhecimento, pois seu esgotamento é uma das causas da crise econômica que se iniciou em 2008, da qual ainda não se encontraram saídas satisfatórias em inúmeros países, principalmente os países meridionais da zona do Euro (Portugal, Espanha, Itália e Grécia). Um rápido histórico dos aspectos econômicos do neoliberalismo e do Thatcherismo pode auxiliar neste ponto.
Após o fim da II Guerra Mundial, o capitalismo ocidental, principalmente os EUA e a Europa, conheceu um período de intenso crescimento econômico e de melhorias das condições materiais de vida de suas populações, baseadas na intervenção do Estado na economia e no aumento da produtividade da força de trabalho. Esse tipo de intervenção, influenciada pelo economista John Maynard Keynes, recebeu o nome de Estado de bem-estar social (Welfare State). Através dessa intervenção, o Estado detinha a propriedade de uma série de empresas e controlava inúmeros serviços sociais, como seguro-desemprego, sistema público de saúde, de previdência social, sistemas de transporte e outros mais, atendendo através de negociações parte das reivindicações apresentadas pelos sindicatos.
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A Dama de Ferro, Margaret Thatcher, primeira-ministra da Grã-Bretanha entre 1979 e 1990, falecida em 2013.**
Porém, com a crise econômica de 1974, que se iniciou com a elevação dos preços do petróleo, esse modelo passou a ser duramente questionado. Emergiu dessa crise a teoria econômica chamada de neoliberal, elaborada principalmente pelo economista austríaco Friedrich Von Hayek.
As teses deste economista defendiam uma mínima intervenção do Estado na economia, cabendo esse papel às empresas privadas e ao mercado, que regularia as relações econômicas e sociais. Segundo ele, essas medidas levariam a uma volta do liberalismo clássico, que supostamente teria existido no capitalismo, desde sua origem até o período do “entreguerras”. Boa parte dos serviços executados pelo Estado passaria às mãos da iniciativa privada. Ao Estado caberia a função econômica de controlar a inflação e a emissão de moeda.
Para executar essa proposta era necessária uma força política capaz de enfrentar diversas oposições. Na Grã-Bretanha, esse papel foi assumido pela conservadora Margaret Thatcher. Eleita primeira-ministra em 1979, passou a privatizar uma série de empresas, cortar impostos e gastos públicos e a desmantelar inúmeros programas sociais oferecidos à população. Enfrentou, ainda, como vimos em um exemplo acima, os sindicatos de trabalhadores no intuito de minar sua influência e força reivindicativa. O neoliberalismo foi adotado ainda nos EUA e no Chile na década de 1980, controlados por líderes conservadores como Thatcher.
O resultado dessas medidas foi a melhora nas contas públicas do Estado britânico e uma reativação econômica, já que os capitalistas privados começaram a lucrar com as empresas e serviços que passaram a exercer. Para boa parte da população, as consequências principais foram o desemprego e a necessidade de destinar parte do salário recebido a serviços antes oferecidos pelo Estado.
No âmbito da política internacional, Thatcher se destacou também nas negociações para a aproximação da URSS com o mundo do capitalismo ocidental, após a subida ao poder de Mikhail Gorbatchev. As duras negociações levaram os soviéticos a apelidar a primeira-ministra de Dama de Ferro. Na relação com a Europa continental, Thatcher se opunha à integração com a União Europeia, o que levou o Partido Conservador a afastá-la da liderança. Com isso, ela deixou o posto de primeira-ministra em 1991.
O Thatcherismo se caracterizou, grosso modo, pela adoção dos preceitos econômicos neoliberais e pela condução conservadora da política de Estado, principalmente diminuindo o atendimento às reivindicações dos trabalhadores. Medidas semelhantes iriam se espalhar pelo mundo durante a década de 1990 e estão na origem da crise econômica iniciada em 2008. Se na China e no Brasil, por exemplo, a saída dessa nova crise passa pela ação conjunta entre Estado e capitalistas privados, na área meridional da zona do Euro, as medidas de austeridade buscam aprofundar as medidas neoliberais.

Livro de Thatcher colocado na porta de sua casa escrito, dentre outras coisas, “Nós te amamos”.***
A importância de Thatcher na vida política britânica e mundial foi grande. Também causou intensas polêmicas. Um livro seu, colocado na porta de sua casa, escrito na capa “nós te amamos”, dá a dimensão de que ela era querida. Mas o fato de na mesma porta colocarem uma garrafa de leite, relembrando sua decisão de cessar a distribuição gratuita de leite às escolas primárias, quando era Ministra da Educação, em 1970, explica, de certa forma, as comemorações pelo seu falecimento.
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[1] Libération, mercredi. 15 février, 2012, À l’affiche. Cinéma. III. Sonia Delesalle Stolper.
² Leia na íntegra: The economist - Margaret Thatcher – Freedom fighter
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* Crédito da Imagem: 1000 Words e Shutterstock.com
** Crédito da Imagem: David Fowler e Shutterstock.com
*** Crédito da imagem: dutourdumonde e Shutterstock.com
sábado, 13 de abril de 2013
Uepa 2014: pedidos de isenção começam em 17 de abril
por Vestibular no Pará – Quem vai tentar vaga na Universidade do Estado do Pará (Uepa) nos Processos Seletivos 2014 poderá pedir isenção da taxa de inscrição entre os dias 17 de abril a 8 de maio. No próximo vestibular a universidade vai ofertar 14.179 mil isenções (7.628 integrais e 6.628 parciais). Os editais com as regras de isenções para o Prise e Prosel foram publicados hoje (12).
São 1,5 mil isenções a mais do que foi ofertado no ano passado, quando 12.660 candidatos receberam o benefício. Para o Prosel, quando os candidatos realizam todas as etapas do certame em um único ano, serão destinadas 9.923 isenções (sendo 5.667 integrais e 4.256 parciais). Os candidatos beneficiados pela isenção parcial pagarão o valor de R$ 30,00 no ato da inscrição.
Já para o Prise, que avalia os candidatos anualmente de acordo com a série que estejam cursando no Ensino Médio, serão ofertadas 4.256 isenções, divididas igualmente entre integrais e parciais. Para esta última deverá ser pago o valor de R$ 17,50 pela inscrição.
Quem pode solicitar
Podem solicitar a isenção, os candidatos da comunidade que realizaram ou que vem realizando todo o Ensino Médio em escola pública ou como bolsista integral em escola particular; os servidores da Uepa e do Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG) e seus dependentes legais; e as pessoas com deficiência, nos termos da Lei nº 6.988, de 2 de julho de 2007.
Para fazer o pedido, o candidato deverá acessar o endereço eletrônico http://www.uepa.br ou http://www.prodepa.psi.br/uepa, buscar o link Comunidade, Servidor (somente para servidores da Uepa ou FCG e seus dependentes) ou pessoas com deficiência, dentro do prazo previsto e executar a sequência de procedimentos descritos.
Para mais informações sobre isenções aos processos seletivos da Uepa ligue para (91) 3299-2216 ou mande e-mail daa@uepa.br. Acesse também os editais de isenção completos do Prise e Prosel.
Onde entregar os documentos
Após preencher o formulário, o candidato deve imprimi-lo e entregá-lo acompanhado das fotocópias dos documentos comprobatórios previstos no edital, no período de 17 de abril a 10 de maio de 2013, no horário de 8 as 14 horas, nos seguintes locais:
CAPITAL:
- Campus I. Centro de Ciências Sociais e da Educação – (CCSE). Trav. Djalma Dutra, s/n – Bairro do Telégrafo – Belém – Pará
- Campus II. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – (CCBS) . Trav. Perebebuí, 2.623 – Bairro do Marco – Belém – Pará
- Campus III. Av. João Paulo II, 817 – Bairro do Marco – Belém – Pará
- Campus IV . Av. José Bonifácio, 1.289 – Bairro do Guamá – Belém – Pará
- Campus V. Centro de Ciências Naturais e Tecnologia – (CCNT). Trav. Enéas Pinheiro, 2.626 – Bairro do Marco – Belém – Pará
INTERIOR:
- Campus Universitário da Uepa nos de Altamira, Barcarena, Cametá, Castanhal Conceição do Araguaia, Igarapé-Açu, Marabá, Moju, Paragominas, Redenção, Salvaterra Santarém, São Miguel do Guamá, Tucuruí e Vigia
- Unidade Regional de Educação (URE) nos Municípios de Abaetetuba, Breves, Capanema, Itaituba, Monte Alegre, Parauapebas e Santa Izabel do Pará
- Escolas Sedes nos Municípios de Rondon do Pará e Tailândia
Os servidores da universidade e do Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG) podem entregar a documentação no protocolo do seu local de trabalho. A divulgação oficial do resultado está prevista para o dia 9 de agosto de 2013. Os beneficiados com isenção total e parcial da inscrição devem oficializar a sua inscrição no mesmo período que os demais candidatos aos Processos Seletivos.
*com informações da Uepa
O prazo do período de inscrição no concurso de redação promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em parceria com o Sindicato das Indústrias de Mineração do Estado do Pará (Simineral) foi prorrogado. As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de abril no site da Seduc na internet (www.seduc.pa.gov.br). A redação terá como tema “As riquezas minerais do estado do Pará e o desenvolvimento local” voltado para os estudantes da rede pública de ensino.
Poderão participar os estudantes matriculados regularmente nas escolas da rede pública estadual de ensino; estar cursando o Ensino Fundamental Maior (regular, EJA e Profissionalizante); estar cursando o Ensino Médio regular, EJA e Profissionalizante; se menor de idade, terá que ter a
autorização dos pais/responsáveis.
O gênero textual definido para o concurso de redação é o texto dissertativo, com o mínimo de 20 (vinte) linhas e o máximo de 40 (quarenta) linhas, sobre a temática “As riquezas minerais no Estado
do Pará e os desafios do desenvolvimento local”.
Todas as informações sobre o certame estão disponíveis na minuta do Edital, bem como seus anexos, para consulta e impressão no site: http://www.seduc.pa.gov.br/concursoredacaomineracao.
Os vencedores receberão como prêmios tablet, netbook e máquina fotográfica digital.
Confira cronograma de atividades do concurso:
período de inscrição: até 19 de abril
aplicação da seleção nas escolas: 23 e 24 de abril
seleção das redações pelas escolas: 25 e 26 de abril
envio das redações selecionadas: 29 a 30 de abril
seleção final: 07 de maio a 03 de junho
entrega dos prêmios: 19 de junho, às 16 horas, no teatro Estação Gasômetro
Texto: Izabel Cunha
Ascom/Seduc
Poderão participar os estudantes matriculados regularmente nas escolas da rede pública estadual de ensino; estar cursando o Ensino Fundamental Maior (regular, EJA e Profissionalizante); estar cursando o Ensino Médio regular, EJA e Profissionalizante; se menor de idade, terá que ter a
autorização dos pais/responsáveis.
O gênero textual definido para o concurso de redação é o texto dissertativo, com o mínimo de 20 (vinte) linhas e o máximo de 40 (quarenta) linhas, sobre a temática “As riquezas minerais no Estado
do Pará e os desafios do desenvolvimento local”.
Todas as informações sobre o certame estão disponíveis na minuta do Edital, bem como seus anexos, para consulta e impressão no site: http://www.seduc.pa.gov.br/concursoredacaomineracao.
Os vencedores receberão como prêmios tablet, netbook e máquina fotográfica digital.
Confira cronograma de atividades do concurso:
período de inscrição: até 19 de abril
aplicação da seleção nas escolas: 23 e 24 de abril
seleção das redações pelas escolas: 25 e 26 de abril
envio das redações selecionadas: 29 a 30 de abril
seleção final: 07 de maio a 03 de junho
entrega dos prêmios: 19 de junho, às 16 horas, no teatro Estação Gasômetro
Texto: Izabel Cunha
Ascom/Seduc
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Uepa não fará alterações no conteúdo programático 2014
A Universidade do Estado do Pará (Uepa) informa que não haverá alterações no conteúdo programático e nas leituras obrigatórias para Processo Seletivo 2014 da instituição. O material está disponível no hotsite http://paginas.uepa.br/processosseletivos/. Em 2013, mais de 106 mil candidatos se inscreveram no certame que ofertou 3.262 vagas em 24 cursos de graduação.
O ingresso de estudantes de graduação na Uepa é realizado por meio de duas opções de seleção. O Processo Seletivo (Prosel), no qual o candidato faz as três etapas em um único ano, e o Prise, quando os candidatos são avaliados anualmente de acordo com a série que esteja cursando no Ensino Médio.
De acordo com o calendário acadêmico de 2013, as provas do Prise e Prosel serão realizadas nos dias 24 e 25 de novembro, e no dia 15 de dezembro de 2013.
Fonte: Ascom UEPA
Aluno de escola pública terá direito a fazer vestibular das federais de graça
Estudante precisa ter renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo
A presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que garante o direito a isenção do pagamento da taxa de inscrição nos vestibulares de universidades federais e institutos federais de ensino a estudantes que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio e tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada.
A lei foi publicada nesta quinta-feira (11) no "Diário Oficial da União" (veja ao lado).
A maioria das universidades federais que tem processo seletivo próprio adota sistema de isenção parcial ou total da taxa do vestibular, mas isso não era até então garantido por uma lei específica para este fim.
Segundo o documento, as instituições federais de educação superior adotarão critérios para isenção total e parcial do pagamento de taxas de inscrição nos processos seletivos de ingresso em seus cursos, de acordo com a carência socioeconômica dos candidatos.
Para ter direito ao benefício, o estudante deve cumprir as duas exigências, ou seja, ter feito escola pública ou ser bolsista integral em escola particular e ter renda familiar per capta de até 1,5 salário mínimo.
Boa parte das universidades e institutos federais usam como processo seletivo o Sistema da Seleção Unificada (Sisu), que por sua vez considera o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2012, a taxa de inscrição do Enem era de R$ 35. O Ministério da Educação aceitou o pedido de isenção de taxa para quase 4 milhões de inscritos.
Fonte: G1
domingo, 7 de abril de 2013
Novamente o conflito entre as Coreias
As ameaças e movimentações militares de março e abril de 2013 indicam que o conflito entre as Coreias se mantém vivo e cada vez mais perigoso com as armas nucleares.

A declaração dada pela Coreia do Norte, em 29 de março de 2013, de reforço do estado de guerra com a Coreia do Sul, deixou o mundo em alerta sobre uma possível escalada militar na península coreana. Isto devido às ameaças de ataque nucleares a territórios dos EUA feitas pelo presidente norte-coreano Kim Jong-un, além de ataques ao vizinho do Sul.
Por se tratar do acirramento de um conflito histórico, a guerra entre as duas Coreias, iniciada em 1950 e até 2013 ainda não encerrada, pode ser utilizada como tema de algumas provas de vestibulares. Nesse sentido, seria interessante ao vestibulando estar atento tanto aos acontecimentos recentes, através da leitura de jornais, quanto à história do conflito entre Coreia do Norte e Coreia do Sul.
O texto pretende auxiliar o vestibulando apresentando um resumo histórico do conflito e as situações recentes na relação entre os dois países, intermediada pela ação de outros países, principalmente os EUA.
O conflito na Coreia remete à dominação imperialista da península pelo Japão entre 1910 e 1945. Com a derrota do Japão na região durante a II Guerra Mundial, em decorrência da interferência das forças armadas dos EUA e URSS, cada um dos países passou a controlar uma parte da península, dividida pelo paralelo 38º. O acordo de divisão entre as duas superpotências resultou na formação da República da Coreia do Sul, sob domínio dos EUA, e a República Popular Democrática da Coreia do Norte, apoiada pela URSS.
A Guerra Fria, iniciada logo após a II Guerra Mundial, e a ascensão ao poder do Partido Comunista Chinês, após a Revolução Chinesa de 1949, gerou um conflito entre os dois países. O ápice das hostilidades se deu com a decisão do governo da Coreia do Norte de invadir a Coreia do Sul, com o intuito de realizar a unificação, em junho de 1950.
A Guerra da Coreia tomaria âmbito internacional, com a decisão do Conselho de Segurança da ONU de intervir no conflito contra os norte-coreanos, sob comando dos EUA. Tal decisão levou a URSS e a China a apoiarem as ações da Coreia do Norte. A Guerra da Coreia mostrava ao mundo, de forma prática, a bipolarização entre as esferas de influências dos EUA e da URSS.
Os confrontos diretos entre os exércitos deixou um saldo, entre os militares, de 300 mil baixas para os sul-coreanos, dezenas de milhares paras as forças estadunidenses e da ONU e entre 1,5 e 2 milhões de baixas para os chineses e norte-coreanos. Morreu ainda um milhão de civis entre a população das duas Coreias. Estes números mostram a profundidade do impacto da Guerra da Coreia na população da península coreana.
A guerra foi suspensa em 27 de julho de 1953, após a morte de Stálin, que possibilitou uma reaproximação da URSS com os EUA. O armistício de Pan Munjon suspendeu a guerra, mas não colocou fim a ela, sendo que em 2013 ainda está declarada, mantendo as fronteiras entre os dois países próximas ao paralelo 38º.
Após a suspensão do conflito, os rumos tomados pelos países foram divergentes. A Coreia do Norte foi governada pela “dinastia Kim”. Kim Il-sung governou de 1945 até 1994, quando foi sucedido por seu filho, Kim Jong-il. Este, por sua vez, morreu em 2011 e foi sucedido por Kim Jong-un, seu filho. A aproximação com a URSS garantiu à Coreia do Norte ser suprida de suas necessidades econômicas e militares pela potência soviética. Porém, com o fim da URSS em 1991 e do auxílio prestado, sua economia entrou em franco declínio, aprofundado pelo fato do país não estabelecer laços comerciais e diplomáticos com quase nenhum país além da China. Os enormes gastos em armamentos aprofundam os problemas econômicos, levando a população a viver em péssimas condições de vida e, em muitos casos, em situação de fome.
A Coreia do Sul desde a suspensão da Guerra da Coreia viveu governada por uma sucessão de governos ditatoriais e corruptos, marcados por diversos golpes militares e a utilização da oposição ao vizinho do Norte como forma de manter o poder. No final da década de 1990, o país conheceu uma maior estabilidade política. No aspecto econômico, a Coreia do Sul foi auxiliada pelos países do capitalismo ocidental, principalmente os EUA, que realizaram vultosos investimentos na economia do país, proporcionando um profundo desenvolvimento econômico e social, sendo um dos principais “tigres asiáticos”.
A diferença entre a economia e a sociedade dos dois países reflete também o colapso da Guerra Fria, com o capitalismo da esfera estadunidense se mostrando mais eficiente que o capitalismo da esfera soviética.

As relações entre as duas Coreias durante a década de 2000 foram contraditoriamente marcadas pela aproximação econômica, de um lado, e pelo acirramento militar de outro.
Esta aproximação militar pode ser vista na criação do parque industrial conjunto em Kaesong, do lado norte-coreano da fronteira. Financiado por capitalistas sul-coreanos, o parque abriga diversas indústrias, sendo a maioria pequenas empresas sul-coreanas que atuam na área manufatureira produzindo roupas, calçados, relógios e utensílios de cozinha, entre outros. Mais de 50.000 trabalhadores norte-coreanos laboram neste parque. Como resposta às ameaças feitas por ambos os lados em conflito, o presidente Kim Jong-un fechou a entrada do parque intercoreano em 03 de abril de 2013, impedindo que 800 sul-coreanos adentrassem na área industrial.
Mas o maior receio está ligado à escalada das ações bélicas. Em 12 de fevereiro de 2013, a Coreia do Norte anunciou ter realizado com sucesso um terceiro teste nuclear no campo de Punggye-ri, situado na região nordeste do país. Os dois primeiros testes ocorreram em 2006 e 2009. Em 12 de dezembro de 2012, o governo norte-coreano havia realizado um teste com um foguete espacial, considerado por especialistas como um míssil balístico de longo alcance. Frente a isso, a ONU promulgou novas sanções ao país do Norte, em 7 de março de 2013. A nova sanção acarretará uma piora das condições sociais da população norte-coreana e servirá como argumento para os discursos belicosos de ambos os lados. Desde então o governo norte-coreano tem ameaçado diariamente atacar os EUA e a Coreia do Sul. Por outro lado, os dois países realizam constantes manobras militares no mar e em terra, na região próxima à fronteira entre os dois países.
A ameaça do governo norte-coreano, feita em 02 de abril, de reativar o reator nuclear de Yonbyon tem piorado a situação. Utilizando tecnologia soviética para a produção de energia nuclear e com capacidade de 5 megawatts, o reator foi utilizado para produzir armamento atômico. Em 2007, a torre de resfriamento foi destruída, mesmo estando à época já obsoleta. A ameaça de agora estabelece a reconstrução da torre de resfriamento como início de reativação do reator de Yonbyon. O reator é capaz de enriquecer plutônio, mas há interesse em reativar uma usina de enriquecimento de urânio com o discurso de resolver os graves problemas energéticos do país e também intensificar sua produção bélica nuclear.
Frente a essas ameaças, o governo dos EUA enviou à região do Pacífico dois grandes navios de guerra, os destróieres USS John McCain e USS Decatur, com o intuito de se mostrar pronto para um eventual ataque à Coreia do Norte, como para evitar que mísseis lançados pelos norte-coreanos cheguem a territórios dos EUA, já que equipamentos antimísseis também serão instalados na ilha de Guam.
A própria Coreia do Sul vem, há algum tempo, realizando testes com mísseis de longo alcance, que poderiam atingir o vizinho do Norte.
Toda essa situação mostra que o conflito coreano ainda está vivo e que pode ter desdobramentos nefastos. Além da preocupação com a escalada bélica da região, o vestibulando deve ter em mente que a importância do conflito pode resultar em algum conteúdo cobrado pelos vestibulares neste ano de 2013.
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