terça-feira, 28 de maio de 2013

REDAÇÃO – 3º ANO ENS. MÉDIO.
ENEM 2013
 DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
                                                              PROFESSOR ALESSANDRO SOARES

Dissertação Expositiva: o autor somente informa o leitor sobre determinado tema, sem o propósito de convencimento, não é importante obter adesões ao seu ponto de vista.
Exemplo:  

Quando a democracia surgiu na Grécia, por volta de 500 a.C., os atenienses fizeram questão de traçar uma linha nítida entre as esferas públicas e privadas. O poder do estado terminava onde começava a privacidade do lar. No âmbito doméstico, reinava a vontade do patriarca que tinha o poder de determinar os direitos e deveres de seus filhos, mulher e escravos. Para os gregos não havia atividade mais apaixonante e gloriosa do que participar da condução da polis. A política  era a maneira civilizada de decidir os destinos da nação por meio do diálogo e da persuasão. O cidadão revelava sua grandeza de espírito e sua importância para a comunidade no debate de idéias, na defesa de proposições e nas vitórias no âmbito público. Um homem que levasse uma vida exclusivamente privada não passava de um insignificante animal doméstico, incapaz de participar da elaboração das decisões políticas que afetavam os destinos da nação.

O parágrafo acima que acabamos de ler é um exemplo típico da exposição que tem por objetivo informar o leitor sobre um aspecto específico importante para o desenvolvimento textual. Nota-se que o autor recupera informações de natureza histórica sobre a relação entre as esferas pública e privada na  democracia grega de 500 a.C. Faz isso porque pretende discutir como é feita essa mesma relação, na democracia moderna.


Dissertação Argumentativa: O texto dissertativo-argumentativo é um texto opinativo que se organiza na  defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto. Nele, a opinião é fundamentada com explicações e argumentos, para formar a opinião do leitor ou ouvinte, tentando convencê-lo de que a ideia defendida está correta. É preciso, portanto, expor e explicar ideias. Daí a sua dupla natureza: é argumentativo porque defende uma tese,  uma opinião, e é dissertativo porque se utiliza de explicações para justificá-la.
Seu objetivo é, em última análise, convencer ou tentar convencer o leitor mediante a apresentação de razões, em face da evidência de provas e à luz de um raciocínio coerente e consistente.
A sua redação atenderá às exigências de elaboração de um texto dissertativo-argumentativo se combinar dois princípios de estruturação:


I – apresentar uma tese, desenvolver justificativas para comprovar essa tese e  uma conclusão que dê um  fecho à discussão elaborada no texto, compondo o processo argumentativo.

TESE – É a ideia que você vai defender no seu texto. Ela
deve estar relacionada ao tema e deve estar apoiada em argumentos ao longo da redação.
ARGUMENTO – É a justificativa utilizada por você para
convencer o leitor a concordar com a tese defendida.
Cada argumento deve responder à pergunta “por quê?”  em relação à tese defendida.
ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS – São recursos
utilizados para desenvolver os argumentos, de modo  a convencer o leitor:
ƒƒ⦿ exemplos;
ƒƒ⦿ dados estatísticos;
ƒƒ⦿ pesquisas;
ƒƒ⦿ fatos comprováveis;
ƒƒ⦿citações ou depoimentos de pessoas  especializadas no assunto;
ƒƒ⦿ alusões históricas; e
ƒƒ⦿comparações entre fatos, situações, épocas ou lugares distintos

II – utilizar estratégias argumentativas para expor o problema discutido no texto e detalhar os argumentos utilizados.
 


É bom lembrar que, na prova de redação do ENEM, além de você ter que defender uma tese, deverá apresentar uma proposta de intervenção, isto é, uma conclusão na qual será proposta uma solução para o tema polêmico apresentado. Eis um exemplo:
Meio-ambiente e tecnologia: não há contraste, há solução
Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambiental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobrevivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quando analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.
O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), responsáveis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, problemas ambientais que afetam a população.
Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma, podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemática.
O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnológica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se transformar na salvação do mundo.
Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral precisam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.
Nesse modelo, didaticamente, podemos perceber a estrutura textual dissertativa assim organizada:
1º parágrafo: Introdução com apresentação da tese a ser defendida;
Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambiental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobrevivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quando analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.
2º parágrafo: Há o desenvolvimento da tese com fundamentos argumentativos;
O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), responsáveis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, problemas ambientais que afetam a população.
Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma, podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemática.
3º parágrafo: A conclusão é desenvolvida com uma proposta de intervenção relacionada à tese.
O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnológica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se transformar na salvação do mundo.
Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral precisam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.

RESUMINDO, a estrutura da dissertação apresenta as seguintes partes:

TÍTULO: não confunda com TEMA nunca! Título é a delimitação do tema, é mais específico. TEMA é o assunto. No texto acima, o título é “Meio-ambiente e tecnologia: não há contraste, há solução”, enquanto o tema é meio-ambiente. Muitos apressados acabam usando o tema da redação como título, não faça isso!

·                    INTRODUÇÃO: apresenta-se a ideia ou o ponto de vista que será defendido (O IDEAL É QUE SEJA FEITA EM UM ÚNICO PARÁGRAFO, ASSIM COMO A CONCLUSÃO).
·                    DESENVOLVIMENTO OU ARGUMENTAÇÃO: desenvolve-se o ponto de vista (para convencer o leitor, é preciso usar uma sólida argumentação, citar exemplos, recorrer a opiniões de especialistas, fornecer dados, etc);
·                    CONCLUSÃO OU PROPOSTA DE INTERVENÇÃO: dá-se um fecho coerente com o desenvolvimento, com os argumentos apresentados, bem como uma possível solução para o problema em análise.


AGORA É A SUA VEZ! ESCREVA UMA DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA SOBRE O TEMA:

Deve-se reduzir a maioridade penal no Brasil?

Toda vez que um crime cometido por um menor de idade ganha evidência na mídia, cria-se uma comoção nacional e a polêmica envolvendo a maioridade penal vem à tona. Isso ocorreu recentemente, após um jovem prestes a completar 18 anos ter assassinado um universitário por causa de um celular, no início de abril, em São Paulo. Pesquisa Datafolha, uma semana depois do fato, revelou que 93% dos paulistanos eram favoráveis à redução da maioridade penal, uma vez que, no Brasil, os menores de 18 anos não respondem criminalmente por seus atos. Dezesseis anos é a idade mais cogitada para marcar esse limite. A principal alegação apresentada na defesa dessa mudança é o precoce amadurecimento do jovem, que hoje tem fácil acesso a informações e discernimento suficiente inclusive para votar. No entanto, os opositores dessa mudança alegam que outros casos surgirão com jovens (ou até crianças) com idades inferiores a essa, uma vez que as causas do problema não estariam sendo combatidas. Queremos saber qual é a sua opinião sobre esse assunto. Deve-se alterar a maioridade penal no Brasil?



93% a favor da redução

Pesquisa Datafolha mostra que 93% dos moradores da capital paulista concordam com a diminuição da idade em que uma pessoa deve responder criminalmente por seus atos. Outros 6% são contra, e 1% não soube responder.



Em consultas anteriores, em 2003 e 2006, a aprovação à medida pelos moradores da cidade foi de 83% e 88%, respectivamente -a margem de erro era de dois pontos.
Sobre a idade a partir da qual um adolescente deveria passar a ser responsabilizado criminalmente, parte dos entrevistados, em respostas espontâneas (sem haver opções no questionário), defende que menores de 16 anos sejam enquadrados.
Um levantamento da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República em 53 países aponta que 42 adotam a maioridade penal a partir dos 18 anos.
Entre os que responsabilizam mais jovens estão os EUA -a partir dos 12 anos, dependendo do Estado.
O debate sobre a alteração na legislação voltou à tona depois do assassinato do universitário Victor Hugo Deppman, 19, mesmo sem ter reagido a um roubo de celular no último dia 9 em São Paulo.
O suspeito pelo crime é um jovem que estava a três dias de fazer 18 anos. Ele foi detido e levado para a Fundação Casa (antiga Febem). 
Na avaliação de Paulino, a alta aprovação à redução da maioridade penal está dentro do contexto de violência praticada por um adolescente. 
O levantamento feito em 2003 também foi realizado pouco tempo depois da morte de um casal de namorados (Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19) por um jovem que na época tinha 16 anos - conhecido como Champinha.


 


OAB: redução não resolve

Brasília – O assassinato, na semana passada, do estudante Victor Hugo Deppman, de 19 anos, com um tiro disparado por um adolescente de 17 anos, em São Paulo, trouxe de volta ao debate a redução da maioridade penal, tema controverso sobre o qual a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sempre se posicionou contrariamente. Segundo o presidente nacional da entidade, Marcus Vinicius Furtado, a criminalidade envolvendo crianças e adolescentes requer atenção especial das autoridades e de toda a sociedade, mas não se deve deixar que a comoção leve a caminhos que não irão resolver o problema, mas apenas agravá-lo.
“Seria um retrocesso para o país, além de transformar o menino num delinquente sujeito à crueldade das prisões”, afirmou. “É a negação de tudo que podemos imaginar para o futuro”. Para Marcus Vinicius, a criminalidade e a violência entre os jovens precisam ser enfrentados a partir de um trabalho social muito forte. “Um pouco de dignidade já resolveria muita coisa”, disse, lembrando a falta de perspectiva que leva muitos adolescentes a buscar o caminho das drogas e da criminalidade.

Observações:

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;

Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;

Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;

A redação deve ter no mínimo 20 e no máximo 30 linhas escritas;

Não deixe de dar um titulo à sua redação.

Faça um rascunho antes de entregar na FOLHA DE REDAÇÂO !


sexta-feira, 24 de maio de 2013

PARA REFLETIR

Li, recentemente em o liberal, uma charge na  qual mostrava duas cenas: de um lado, um tornado devastando as escolas dos Estados Unidos e de outro um tornado devastando a educação no Brasil. Acontece que no tornado "brasileiro" o autor colocou uma denominação: ensino público. Uma crítica clara e realista à educação de nosso país: a forma de organização do ensino público em nosso país está destruindo o nosso ensino. Mas qual seria a solução então? Perguntei-me. Apontar culpados? É muito fácil, porém não ajuda em nada. Melhor do que isso é conhecermos um pouco como funciona a educação quatro vezes campeã do mundo, um título que o Brasil está longe de conseguir. Leia na íntegra a entrevista do portal G1 com Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação da Finlândia, 
por: professor Alessandro Soares.

País com a melhor educação do mundo, Finlândia aposta no professor

Professores possuem mestrado e têm liberdade para criar currículo.
Finlândia lidera rankings internacionais de qualidade de ensino.


Universidade na Finlândia (Foto: AFP)
Universidade na Finlândia (Foto: AFP)
O país com a melhor educação do mundo é a Finlândia. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. O segredo deste sucesso, segundo Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou exames gigantescos como Enem ou Enade. Pelo contrário: a Finlândia dispensa as provas nacionais e aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder trabalhar.
Jaana Palojärvi esteve em São Paulo nesta quinta-feira (23) para participar de um seminário sobre o sistema de educação da Finlândia, no Colégio Rio Branco. A diretora do ministério orgulha-se da imagem de seu país "tetracampeão" do Pisa. O ranking é elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e aplicado a cada três anos com ênfase em uma área do conhecimento. No último, em 2010, o Brasil ficou na 53ª colocação entre 65 países. Uma nova edição do Pisa será lançada em dezembro.
Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não têm muita lição de casa. "Também temos menos dias letivos que os demais países, acreditamos que quantidade não é qualidade", diz Jaana.
A diretora considera que o sistema finlandês de educação passou por duas grandes mudanças, uma na década de 70 e outra em 90. A partir do início da década de 90, a educação foi descentralizada, e os municípios, escolas e, principalmente, os professores passaram a ter mais autonomia.
"Fé e confiança têm papel fundamental no sistema finlandês. Descentralizamos, confiamos e damos apoio, assim que o sistema funciona. O controle não motiva o professor a dar o melhor de si. É simples, somos pragmáticos, gostamos de coisas simples."
Jaana Palojärvi é diretora do Ministério da Educação da Finlândia (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)Jaana Palojärvi é diretora do Ministério da Educação
da Finlândia (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
O governo também não costuma inspecionar o ensino das 3.000 escolas que atendem 55.000 estudantes na educação básica. O material usado e o currículo são livres, por isso podem variar muito de uma unidade para outra.
"Os professores planejam as aulas, escolhem os métodos. Não há prova nacional, não acreditamos em testes, estamos mais interessados na aprendizagem. Os professores têm muita autonomia, mas precisam ser bem qualificados. Esta é uma profissão desejada na Finlândia."
Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês, em torno de R$ 8 mil reais, considerado um salário "médio" para o país. Para conquistar a vaga é preciso ter mestrado e passar por treinamento. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito. A remuneração não é considerada alta. "Em compensação, oferecemos ao professor um ambiente de trabalho interessante."
Os professores têm muita autonomia, mas precisam ser bem qualificados. Esta é uma profissão desejada na Finlândia"
Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação da Finlândia
Jaana diz que a educação na Finlândia faz parte de uma cultura, resultado de um trabalho longo, porém, simples, mas evita dar lições ou conselhos a outras nações. "Temos muitas diferenças em relação ao Brasil, que é enorme, somos um país pequeno de 5,5 milhões de habitantes. Na Finlândia não temos a figura do Estado, a relação fica entre governo, município e escola. O sistema é muito diferente. A Finlândia não quer dar conselhos, nós relutamos muito em relação a isso", afirma.
Mais do que o bom resultado do país no Pisa, Jaana comemora a equidade entre as escolas – também apontada pelo exame. "Para nós, é o mais importante. Queremos que as escolas rurais localizadas nas florestas, ou do Norte que ficam sob a neve em uma temperatura negativa de 25 graus, tenham o mesmo desempenho das da capital, das áreas de elite. E (este desempenho) é bem semelhante."
Entre todos os países testados pelo Pisa, a Finlândia tem a menor disparidade entre as escolas. O resultado tem explicação. Lá, os alunos mais fracos estão sob a mira dos docentes. "Os professores não dedicam muita atenção aos bons alunos, e sim aos fracos, não podemos perdê-los, temos de mantê-los no sistema."
'Tecnologia é ferramenta, não conteúdo'
Tecnologia também não é o forte das escolas finlandesas, que preferem investir em gente. "Não gostamos muito de tecnologia, ela é só uma ferramenta, não é o conteúdo em si. Tecnologia pode ser usada ou não, não é um fator chave para a aprendizagem."

A educação básica dura nove anos. Só 2% dos estudantes repetem o ano, o índice de conclusão é de 99,7%. O segredo do sucesso não está ligado ao investimento, segundo
Jaana, que reforça que o país investe apenas 6% de seu PIB no segmento. "O sistema de educação gratuito não sai tão caro assim, é uma questão de organização", afirma.
A diretora do ministério da Finlândia esteve na terça-feira (21) em uma audiência pública na Comissão de Educação e Cultura do Senado, em Brasília, para apresentar o modelo de educação do seus país aos parlamentares brasileiros.
Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação da Finlândia, apresenta o sistema finlandês em SP (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação da Finlândia, apresenta o sistema finlandês em São Paulo (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)




quarta-feira, 22 de maio de 2013

LANÇAMENTO DO PROJETO ENSINO MÉDIO INOVADOR JOVEM CIENTISTA NA EEEM IRMÃ AGNES VINCQUIER

O Projeto, que tem como idealizadores os docentes Augusto Lacerda e João Allan, tendo o apoio do diretor Júnior Lemos, tem como propósito permitir aos estudantes o contato com experiências científicas. "Mais do que a experiência em laboratório, o projeto propõe desenvolver nos discentes a vontade crescente de entrar na universidade", comentou o professor Augusto Lacerda durante palestra de apresentação do Projeto Jovem Cientista. Por meio desses experimentos, "o estudante aprenderá também a diagnosticar o motivo do insucesso de seu experimento", ponderou o professor João Allan. Nesses tempos em que muitos pensam que errar não faz parte do processo de ensino e aprendizagem, o projeto vem auxiliar o estudante a aprender a aprender. Desejamos muito sucesso a todos os participantes desse mais importante projeto de nossa escola, mais uma atividade do Projeto Jovem de Futuro.
Por: professor Alessandro Soares.